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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Protusão Discal (continuação)


Diagnóstico e exame

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como raio-x, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

Tratamento

RMA da Coluna Vertebral
É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.
Etapas do tratamento

Fisioterapia manual

A disfunção dos tecidos moles pode alterar o movimento articular e diminuir a eficácia da mobilização-alongamento da articulação. É por isso que o tratamento frequentemente começa com este procedimento visando diminuir a dor e o espasmo muscular ou aumentar a mobilidade dos tecidos moles. Esses procedimentos auxiliares podem também tornar mais fácil a realização da mobilização das articulações, produzindo um efeito mais duradouro. Dentre as técnicas de fisioterapia manual utilizamos a Osteopatia, Maitland, Mulligan e mobilizações articulares.





Musculação ou Pilates

Musculação
Após o término das sessões previstas é fundamental buscar alternativas para manter os benefícios decorrentes do tratamento. Serão necessários estímulos frequentes e graduais que garantam a integridade das estruturas músculo-esqueléticas envolvidas e previnam contra novas crises. A opção eficiente e segura é um programa de exercícios de musculação que incluem os principais componentes da aptidão física relacionados à saúde (potência aeróbica, força e flexibilidade) ajustados de acordo com a especificidade da situação e supervisionados por profissionais de Educação Física.
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Pilates
É um método que preconiza alcançar um desenvolvimento do corpo de forma uniforme, objetivando uma melhora no condicionamento físico e mental com exercícios globais, isto é, que exigem um trabalho do corpo todo, utilizando diferentes aparelhos e equipamentos.
Através dos seus princípios, concentração, fluidez, controle, respiração, centro de força, postura o praticante do método irá melhora sua consciência corporal, flexibilidade, equilíbrio e força muscular.
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Fisioterapia convencional
Fisioterapia Traumato- Ortopédica: Eletroterapia, Termoterapia, Fototerapia, Cinesioterapia, Hidroterapia, Massagem.
MedicamentososGeralmente com injeções de analgésicos, antiinflamatórios e relaxantes musculares na fase aguda e o controle com medicamentos orais, para os mesmos fins, para a fase crônica.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Protusão Discal



O que é Protusão discal

O Dicionário Médico Ilustrado Dorland define a hérnia como sendo a protusão anormal de um órgão ou outra estrutura do corpo através de um defeito ou uma abertura natural em um invólucro, cobertura, membrana, músculo ou osso. Portanto, toda hérnia é uma protrusão. Mas nem toda protrusão é uma hérnia.
Para que se constitua em hérnia, a protrusão deve ir além da abertura natural do invólucro, cobertura, membrana, músculo ou osso; ou rompê-lo. Essa é a diferença entre protrusão discal ehérnia de disco. Na chamada protrusão discal, o disco não rompe o anel fibroso. Na hérnia discal ocorre ruptura do anel fibroso em volta do disco intervertebral, e projeção do disco além desse anel, saindo da cavidade que o contém, conforme mostrado na figura abaixo.

Sintomas

Esta lesão é caracterizada por dor local, que é aumentada pelo tossir e espirar, pelo espasmo da musculatura paravertebral e antalgia da coluna lombar. Quando ocorre pressão nas raízes nervosas vertebrais, cria-se uma dor que se irradia pela perna. Essa compressão nervosa pode acarretar déficit de força muscular nos membros inferiores
Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos).

Causas

Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir e realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas, aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996)
Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:
  • Trabalho físico pesado
  • Postura de trabalho estática
  • Inclinar e girar o tronco freqüentemente
  • Levantar, empurrar e puxar pesos
  • Trabalho repetitivo
  • Vibrações
  • Psicológicos e psicossociais
(Adersson GBJ,1992)
continua......

terça-feira, 12 de junho de 2012

Exercício: bom para o bebê, ótimo para a gestante.

 by Revista Pilates
Ninguém ousa discutir os benefícios da atividade física, mas quando a mulher engravida não faltam mães, tias e avós prontas para recomendar vivamente que a futura mamãe pegue bem leve ou que, no máximo, faça uma caminhadinha. Uma pena. As gestantes podem e devem tirar proveito dos efeitos positivos dos exercícios. Para elas mexer-se traz ainda um outro ganho: o risco de um parto prematuro cai pela metade. Isso é o que revelou um estudo inédito, finalista da segunda edição do Prêmio SAÚDE!.
Conduzido pelo professor de educação física Marlos Domingues na Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, ele avaliou o perl de absolutamente todas as mulheres que deram à luz naquela cidade gaúcha em 2004 algo em torno de 4 mil mães. A proporção de partos antes do programado foi menor entre aquelas que se exercitaram durante toda a gestação e, principalmente, no terceiro trimestre, justamente o período em que as grávidas costumam reduzir o ritmo.
Enquanto alguns fatores de risco para a prematuridade vêm diminuindo caso do tabagismo , outros aumentam assustadoramente. Para se ter uma idéia, só na cidade de Pelotas, a incidência de hipertensão na gravidez pulou de 5,3% em 1982 para 23,9% em 2004 e a ocorrência de diabete gestacional aumentou dez vezes no mesmo período. E esses fatores, junto com a obesidade, podem ser minimizados com a atividade física, lembra Marlos Domingues para justicar o achado. Ele e seus colegas, porém, se aprofundam muito mais na investigação. Por isso mesmo, mães e lhos continuam sendo avaliados de tempos em tempos de 2004 para cá.
Os estudiosos gaúchos querem saber se as mulheres que foram gestantes ativas perderam peso mais rápido ao sair da maternidade, se correram um risco menor de depressão pós-parto e se o desenvolvimento neuromotor e psicológico de seus lhos é diferente do dos bebês nascidos de gestantes sedentárias. Ou seja, essa pesquisa poderá comprovar muitos outros benefícios do esporte na gravidez.
Foto: www.donagiraffa.com
Antes de mais nada, que fique bem claro: cada grávida é uma grávida e a última palavra é sempre do obstetra. Só ele pode dizer o que a paciente tem condições de fazer. Mas, com o sinal verde, a gestante ganha, e muito, se largar o sedentarismo. Engorda menos, não sofre tanto com dores nas costas e nas pernas graças ao fortalecimento da musculatura, tem menos risco de desenvolver diabete gestacional e hipertensão. Isso sem contar a melhora no condicionamento e no alongamento, o que facilita por tabela o trabalho de parto. Aliás, um mito precisa ser derrubado: longe de se tornar mais frágil, a futura mãe vira uma espécie de supermulher. Ela tem mais sangue em circulação, ganha flexibilidade, alguns sentidos se aguçam. Tanto que a gravidez é considerada uma espécie de doping no meio esportivo, compara Marlos Domingues. Em princípio não há nenhuma contraindicação para os exercícios nessa etapa da vida.
E isso vale até para as sedentárias inveteradas. Mas, para elas, por se tratar de um período de intensa adaptação do organismo, vale mais do que nunca a regra de começar aos poucos e fazer uma atividade mais leve, como natação, hidroginástica, ioga ou caminhada, lembra Nilka Donadio, ginecologista e obstetra da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. E, nesse caso específico, os médicos são praticamente unânimes: as mulheres sedentárias só devem dar a largada após o terceiro mês de gestação, quando o embrião já se implantou. Aí há menos risco de aborto, justifica o ginecologista e obstetra Claudio Bonduki, da Universidade Federal de São Paulo.
Quanto às grávidas que já eram assíduas de quadras e academias, só precisam fazer um ajuste no ritmo e na intensidade mas em geral podem manter todas as modalidades com as quais estavam habituadas, até mesmo corrida. A intensidade é que deve ser inversamente proporcional ao tempo da gestação, nota o ortopedista Ricardo Cury, da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, lembrando que no fim da gravidez o barrigão pode, sim, incomodar e pesar, inclusive sobre as articulações.
O fato é que carregar de 10 a 15 quilos a mais, sofrer com inchaços, insônia e ainda ter que lidar com as oscilações de humor pode não ser nada fácil por mais que se pregue que é esse o tal momento mágico na vida de toda mulher. Não há uma pílula para combater esses transtornos típicos do período, diz Marlos Domingues. Os exercícios, sim, é que podem ser um santo remédio.
A atividade física sempre fez parte da rotina da administradora de empresas paulistana Regina Acher, de 34 anos, que hoje trabalha no mercado financeiro. As sessões incluíam ginástica localizada, pilates, alongamento e transport. “Quando engravidei, até tentei adaptar os exercícios, mas acabei optando pelo deep running”, conta, referindo-se à corrida praticada com equipamentos especiais dentro da água. Além disso, Regina faz uma musculação leve, somando umas seis ou sete horas semanais de atividade. Sinto que isso ajuda a controlar o inchaço e até a ansiedade, nota ela, que espera a pequena Nina para fevereiro.
Fonte: Abril